Pessoas negras são maioria das vítimas de homicídio, revela Atlas da Violência
O Atlas da Violência 2024, que traz os dados de mortes por homicídio no país em 2022, revelou que quarenta e seis mil, quatrocentas e nove pessoas foram assassinadas no Brasil naquele ano. Desse total, 76,5% cento tiveram como vítima pessoas pretas e pardas. Os senadores Teresa Leitão (PT-PE), e Flávio Arns (PSB-PR) comentam os dados da pesquisa.
Dados do Atlas da Violência 2024 mostram que quarenta e seis mil, quatrocentas e nove pessoas foram vítimas de homicídio no ano de 2022 no Brasil. Pelo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o número desse tipo de crime diminuiu 3,6 por cento, em relação a 2021 e, de certa forma, vem variando pouco, desde 2018, quando foi registrada uma queda mais acentuada no número de mortes por homicídio. Se, em 2017, foram pouco mais de sessenta e cinco mil assassinatos, em 2018, esse número caiu para quase 58 mil e, desde 2019, vem se mantendo inferior a 50 mil casos por ano.
Na categoria idade, quase metade dos homicídios registrados no país em 2022 vitimaram pessoas jovens, aquelas com idade entre 15 e 29 anos. Foram vinte e dois mil, oitocentos e sessenta e quatro casos, uma média de sessenta e dois jovens assassinados por dia. Para o senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, os dados do Atlas chamam mais a atenção, porque estão relacionados à porção da sociedade que precisa de mais apoio e proteção.
Da mesma forma que aconteceu no plano nacional como um todo, o número de homicídios entre os jovens caiu nos últimos seis anos, segundo o Atlas da Violência 2024. Em 2017, foram registrados trinta e cinco mil, setecentos e oitenta e três assassinatos de pessoas com idade entre 15 e 29 anos no país. Em 2022, foram vinte e dois mil, oitocentos e sessenta e quatro casos. O resultado da pesquisa pode ser acessado em ipea.gov.br/atlasviolencia. Da Rádio Senado, Alexandre Campos.
Fonte: Rádio Agência
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